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Ela não aguenta mais.
Continua seguindo, movida por uma força desconhecida. Mas tropeça, seguidas vezes.
Ela, que sempre andou no meio da rua. agora tem medo de pisar até no meio-fio.
Caminhando à passos trôpegos na calçada, ela pára diante de uma poça d'água. Vê refletido um corpo, e ao lado dele uma alma, tentando se desprender.
Ela segue, lutando para continuar inteira. Mas sente que pouco a pouco se esvai.
Entre a dor e o mal, a pressa e a estupidez, a noite insiste em chamá-la, para um novo e indeclinável caminho.
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