E a cada dia ampliava-se na boca aquele gosto de morangos mofando, verde doentio guardado no fundo escuro de alguma gaveta.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012



(...) Sei também que, durante a noite, outra parte de mim ficará vagando no espaço, em contato com coisas que são tão reais como o maço de cigarros e o copo de gim que tenho na minha frente. 
Minha alma dançará (...), acordarei suando, irei até a cozinha beber um copo de água, entenderei que para combater fantasmas é preciso usar coisas que não fazem parte da realidade.

A Bruxa de Portobello, Paulo Coelho.

Nenhum comentário:

Postar um comentário